E, mais uma vez, quando tudo parecia escuro, surge a luz. Luz branca, branca como o nosso manto, como a nossa tradição. Tradição e superstição. Tá aí uma coisa que a gente gosta, que a gente cultua. Reza a lenda que, quando uma nuvem negra paira por aqui, é porque vem coisa boa. Um raio, um soco no ar, um Menino que virou rei. Contrariando o ditado, veio o segundo. Uma, duas, três, quatro, oito pedaladas. O terceiro foi avassalador, com a ousadia e alegria de quem tem vocação para fabricar talento.
2015. Ano difícil. Quem veste branco esperava, de novo, que um raio caísse e trouxesse a luz. Pedimos com fé. Foi aí que veio a tempestade. 35 raios. Um grupo inteiro “dando o sangue com amor”, fazendo história, a nossa história. A história, como disse o poeta, do “errado que deu certo”. E chegamos. Estamos prontos. Dentro ou fora do alçapão, não importa. Nós somos do mundo. E não duvide da gente, porque nós, todos nós, somos o Santos. Então, vai pra cima deles!
Agradecimentos:
Projota
Victor Borges
Vitor Mayer
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